quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Boas Vindas!

Olá queridos alunos!

Neste ano, 2009, nosso curso Novo Testamento tem como objetivo conhecermos ao Salvador e Sua igreja. Que aceitemos o convite: VIR A CRISTO. Aprendamos sobre Ele, sigamos Seu exemplo e fortaleçamos nossa fé.

Que alcancemos a SANTIFICAÇÃO!

Que possamos atingir todo o nosso potencial como filhos e filhas do Pai Celestial.

E que desde a tua meninice saibas as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;

Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra

II Tim. 3:15-17



Todas as aulas estarão disponíveis neste blog, acesse os arquivos, organizados por aula/data para recuperar suas ausências e complementar seus estudos diários.

Além de realizar o estudo dos discursos disponíveis aqui, estude as referências de escrituras e também o manual do aluno. Sua mente será aberta e cada vez mais compreenderás os ensinamentos do Senhor.

Antes de iniciar seus estudos, ORE por orientação do Espírito.

Envie-me o relatório das atividades por e-mail: efernandac@hotmail.com.

BONS ESTUDOS!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Plano de Salvação

A Expiação

Elder Russell M. Nelson

Do Quorum dos Doze Apóstolos



Russell M. Nelson, “The Atonement,” Ensign, Nov. 1996.


  1. Meus amados irmãos e irmãs, ao compartilharmos este tempo precioso hoje, podemos nos assemelhar com o profeta Jacó do Livro de Mórmon, que perguntou "Porque não falar sobre a expiação de Cristo?" 1 Este assunto se compõe na terceira regra de fé "Cremos que através da Expiação de Cristo, toda humanidade se salvará, por obediência às leis e ordenanças do evangelho." [Regras de Fé 1:3]

  1. O profeta Joseph Smith declarou que "os princípios fundamentais de nossa religião são os testemunhos dos apóstolos e profetas sobre Jesus Cristo; que ele morreu, foi sepultado, se levantou de novo no terceiro dia e subiu ao céu. Todas as outras coisas pertinentes a nossa religião são apenas apêndices dela.

  1. Para podermos compreender a Expiação de Cristo, é necessário que compreendamos a Queda de Adão. Para podermos compreender a Queda de Adão, é necessário que compreendamos a Criação. Estes três componentes principais do plano de salvação se relacionam um ao outro.2

A Criação

  1. A criação se culminou com Adão e Eva no Jardim do Éden. Eles foram criados à imagem de Deus, com corpos de carne e ossos. 3 Sendo que foram criados à imagem de Deus e ainda não eram mortais, eles não podiam envelhecer nem morrer. 4 "E não teriam tido filhos" 5 nem experimentado as provações de vida. (me perdoem por mencionar 'filhos' e 'provações de vida' no mesmo frase. Não foi o intento). A criação de Adão e Eva foi uma criação paradisíaca, uma que requeria uma mudança significante antes que pudessem cumprir o mandamento de ter filhos,6 assim providenciando corpos terrenos para os espíritos pré-mortais dos filhos e filhas de Deus.

A Queda

  1. Isso nos leva à Queda. Sabemos que "Adão caiu para que homens existissem, e homens existem para que tenham alegria." 7 Sabemos que a Queda foi necessária. Ademais, sabemos que Deus perdoou Adão e Eva de suas transgressões. A Queda de Adão (e Eva) constitui a criação mortal e trouxe as requeridas mudanças em seus corpos, tal como a circulação de sangue, e outras modificações. 8 Agora podiam ter filhos. Eles e sua posteridade se tornaram sujeitos à doença, e a morte. Um Criador amoroso os abençoou com poder curativo pelo qual a vida e função dos preciosos corpos físicos podia ser preservadas. Por exemplo: ossos, se quebrados, podiam se tornar sólidos novamente. Lacerações da carne podiam se sarar. E, milagrosamente, vazamentos na circulação podiam cicatrizar por componentes ativados pelo mesmo sangue que está sendo perdido. 9

  1. Pense na maravilha daquele poder de cura! Se você pudesse criar qualquer coisa que pudesse se reparar, você teria criado a vida em perpetuidade. Por exemplo: se você pudesse criar uma cadeira que podia consertar sua própria perna quebrada, a vida daquela cadeira não teria limite. Muitos de vocês caminham com pernas que uma vez foram quebradas e assim fazem por causa de seu maravilhoso dom de cura.

  1. Apesar que o nosso Criador nos concedeu este poder incrível, Ele nos deu a nossos corpos uma condição contrabalança. É a benção de velhice, com lembranças visíveis que somos seres mortais com o destino de, um dia, sair desta "existência frágil." 10 Nossos corpos se modificam a cada dia. À medida que crescemos, nosso tórax largo e cintura fina tendem trocar de lugar. Ganhamos rugas, perdemos a cor em nossos cabelos - ou até mesmos perdemos os cabelos - para nos lembrar que somos filhos mortais de Deus, com uma "garantia da fábrica" que não ficaremos na terra para sempre. Se não fosse por causa da queda, nossos médicos, esteticistas, agente funerário, seriam todos desempregados.

  1. Adão e Eva, como seres mortais, foram instruídos a "adorar ao Senhor seu Deus, e . . . oferecer a primícias de seus rebanhos, como uma oferta ao Senhor." 11 Eles foram instruídos que "a vida da carne está no sangue. . . porquanto é o sangue que fará expiação pela alma." 12 " (a circulação de sangue é essencial para o corpo, por exemplo: se o sangue para a perna for bloqueada, pode causar gangrene. Se sangue para o cérebro for bloqueada, pode dar derrame, se o sangue para partes do coração for bloqueada, pode dar enfarto). O advento de mortalidade, com suas peculiaridades como 'período de provação', 'procriação', e 'circulação', habilitam o progresso do plano de Deus. Filhos e Filhas de Deus que esperavam ansiosamente agora podiam obter corpos físicos. Esses corpos seriam nutridos por sangue, protegidos por mecanismos naturais de defesa, abençoados com poder de cura. Ainda assim, o processo de velhecimento, e a eventualidade de morte são essenciais para o Seu Grande Plano de Felicidade.

  1. Devemos sempre nos lembrar, que a vida mortal, por mais gloriosa que seja, nunca foi o objetivo último do plano de Deus. Vida e morte aqui no planeta Terra foram meramente um meio para um fim - não são o fim para qual fomos enviados.

A Expiação

  1. Isso nos leva à Expiação. Paulo disse "assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." 14 A Expiação de Jesus Cristo se tornou a criação imortal. Ele serviu voluntariamente como a resposta aos requisitos duma lei previamente transgredida. 15 E pelo derramamento de Seu sangue, Seu 16 e nossos corpos físicos podiam ser aperfeiçoados. Novamente podiam funcionar sem sangue, como os corpos de Adão e Eva funcionavam quando em sua forma paradisíaca. Paulo ensinou que "a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus; . . . isto que é mortal se revista da imortalidade." 17 Esta mudança corporal para um estado aperfeiçoado é necessário para habitarmos na presença de Deus

Significado de Expiação

  1. Com este fundo em mente, ponderemos o significado especial da palavra expiação. No idioma Inglês, seus componentes são at-one-ment, sugerindo que uma pessoa está uma com uma outra. Outros idiomas 18 usam de palavras que implicam ou expiação ou reconciliação. Expiação significa "ato ou efeito de expiar (remir a culpa, pagar, sofrer as conseqüências de)." Reconciliação vem de raízes Latinas de re significando "novamente," con, significando "com"; e sella, que significa "sentar-se." Portanto, reconciliação literalmente significa "sentar-se novamente com."

  1. Rico significado se acha no estudo da palavra expiação no idiomas Semíticos dos tempos do Velho Testamento. Em Hebraica, a palavra base de expiação é kippur, derivado de kaphar, um verbo que significa "cobrir" ou "perdoar." 19 Semelhantemente relacionada a essa é a palavra Aramaica e Arábica kafat, que significa "um abraço íntimo" - sem dúvida relacionado ao abraço ritual dos Egípcios. Referências a esse abraço são evidentes no Livro de Mórmon. Um diz que "o Senhor redimiu a minha alma . . .; eu contemplei a sua glória e estarei eternamente envolvido pelos braços de seu amor." 20 Um outro exemplo profere a esperança gloriosa de sermos "envolvidos pelos braços de Jesus." 21

  1. Choro de alegria ao contemplar o significado de tudo isso. Ser redimido é ser expiado - recebido no abraço íntimo de Deus com a expressão de, além de seu perdão, nossa união de coração e mente. Que privilégio!
  2. Em seu braço podemos receber seu perdão. Podemos realmente ser um com Ele. E que conforto aos que têm entes queridos que já passaram de nosso círculo familiar pela porta que chamamos morte! Eles estão seguros em seus braços amorosos.

  1. As escrituras nos ensinam mais sobre a palavra expiação. O Velho Testamento tem muitas referências a expiação, que requeria sacrifício animal. Não era suficiente um animal qualquer. Considerações especiais incluía:

  1. a seleção das primícias do rebanho, sem mancha. 22
  2. o sacrifício da vida do animal pelo derramamento de seu sangue. 23
  3. morte do animal sem quebrar seus ossos, e 24
  4. um animal podia ser sacrificado como um ato vicário por mais alguém 25

  1. A Expiação de Cristo cumpriu com estes protótipos do Velho Testamento. Ele era o Cordeiro primogênito de Deus, sem mancha. Seu sacrifício ocorreu pelo derramamento de sangue. Nenhum osso de seu corpo foi quebrado - digno de notação que as pernas de ambos os ladrões que foram crucificados com o Senhor foram quebradas. 26 E o Seu sacrifício foi vicário para outros.

  1. Enquanto as palavras expiar ou expiação, em qualquer forma, aparecem apenas uma vez na tradução de Rei Tiago do Novo Testamento, 27 elas aparecem 35 vezes no Livro de Mórmon. 28 Como um outro testamento de Jesus Cristo, ele revela luz preciosa em Sua expiação, bem como Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor o fazem. Revelação moderna acrescentou muito entendimento à nossa base bíblica.

Expiação Infinita

  1. Nos tempos preparatórios do Velho Testamento, a prática de expiação era finita - o que significa que tem um fim. Era uma previsão simbólica da Expiação definitiva de Jesus o Cristo. Sua Expiação é infinita - sem fim. 29 Também é infinita no sentido que humanidade seria salva de uma morte eterna. Foi infinita em seu sofrimento imenso. Foi infinita em tempo, acabando o protótipo de holocausto animal. Foi infinita em extensão - seria feita uma vez e para todos.30 E a misericórdia da Expiação se estende para um número infinito de pessoas, e também um número infinito de mundos criados por Ele. 31 Foi infinita além de qualquer escala humana de medida e compreensão mortal.

  1. Jesus era o único que podia oferecer tal expiação porque ele nasceu de uma mãe mortal e um Pai imortal. Devido a esta primogenitura única, Jesus era um ser infinito.

  1. Jesus comparou Sua Expiação com O Evangelho. Enquanto muitos utilizam a palavra 'evangelho' com um significado amplo e geral, Jesus foi muito específico. Ele disse "Eis que vos dei o meu evangelho e este é o evangelho que vos dei - que vim ao mundo para fazer a vontade de meu Pai, porque meu Pai me enviou. E meu Pai enviou-me para que eu fosse levantado na cruz." (2 Néfi 27:13-14) Outra vez Ele disse "por isto vim ao mundo." (João 18:37). Já pensaram em porque o Senhor declarou que Livro de Mórmon contem a 'plenitude do evangelho'? É porque ele explica a expiação - o evangelho - mais completamente.

O Ato da Expiação

  1. O ato da Expiação se centralizou ao redor da cidade de Jerusalém. Lá, o ato maior de amor de toda história registrada aconteceu. 32 Saindo do cenáculo, Jesus e Seus amigos foram ao leste da cidade e chegaram a um jardim de oliveiras na parte de baixo do Monte de Oliveira. Lá no jardim cujo nome Hebraico era Getsêmani - o que significa "prensa de azeite"- azeitonas havia sido batidas e esmagadas para fazer azeite e alimento. Lá em Getsêmani, o Senhor "sofreu a dor de todos os homens, para que todos os homens se arrependessem e viessem a ele" 33 Ele tomou sobre Si o peso de todos os pecados de toda humanidade, carregando seu grande cargo que causou com que ele sangrasse de cada poro. 34

  1. Mais tarde ele foi espancado e açoitado. Uma coroa de espinhos foi forçado em Sua cabeça como tortura adicional. 35 Ele foi desprezado e escarnecido. Ele sofreu toda indignidade às mãos de Seu próprio povo. "Vim aos meus," disse Ele "e os meus não me receberam." 36 Ao invés de seu caloroso abraço, ele recebeu sua rejeição cruel. Então ele foi forçado a carregar a Sua própria cruz até o monte de Calvário, onde ele foi pregado à cruz e teve de sofrer dor terrível.

  1. Depois, Ele disse, "tenho sede." 37 Para um doutor de medicina, esta é uma expressão muito significativa. Doutores sabem que quando um paciente entra em choque devido à perda de sangue, esse paciente, invariavelmente, -se ainda consciente - com lábios ressecados, clama por água.

  1. Ao dizer "tenho sede,' Cristo cumpriu a profecia em Salmos 22:15 "A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte."

  1. Embora o Pai e o Filho soubessem antecipadamente ou que se experimentaria, a realidade da expiação trouxe agonia indescritível. "E [Jesus] disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres." 38 Na nona hora, Jesus clamou em alta voz, dizendo, "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?" que, traduzido é "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" Então, com uma manifestação do verdadeiro amor do Pai ao Filho, Deus tirou Seu espírito e permitiu que Jesus cumprisse a Sua missão, e ganhar a vitória da Expiação, sozinho.Jesus então se submeteu à vontade de Seu Pai. 39 Depois de três dias, bem como havia sido profetizado, Ele se levantou da sepultura. Ele se tornou os primeiros frutos da Ressurreição. Ele cumpriu a Expiação, que podia dar imortalidade e vida eterna a todos os seres humanos obedientes. Tudo que a Queda possibilitou que errasse, a Expiação possibilitou que se acertasse.

  1. Vários séculos depois, o Senhor compartilhou com o profeta Joseph Smith a Sua experiência, em seção 19 de Doutrina e Convênios. Começando em versículo 16, diz "eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer caso se arrependam; Mas se não se arrependerem, terão que sofrer assim como eu sofri; Sofrimento que fez com que eu, Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasses por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito - e desejasse não ter de beber a amarga taça e recuar. Todavia, glória seja para o Pai; eu bebi e terminei meus preparativos para os filhos dos homens."

  1. A dádiva do Salvador de imortalidade é incondicional, vem a todos que já viveram. Mas sua dádiva de vida eterna requer o arrependimento e a obediência a certos convênios e ordenanças. Ordenanças essenciais do evangelho simbolizam a Expiação. Batismo por imersão é um simbolismo da morte, sepultamento, e Ressurreição do Redentor. Partilhando do sacramento renova os convênios batismais e também renova nossa memória da carne quebrada do Salvador e o sangue que Ele derramou por nós. Ordenanças do templo simbolizam a nossa reconciliação com o Senhor e sela famílias juntas para sempre. Obediência aos convênios sagrados feitos no templo nos qualifica para vida eterna - o maior dom de Deus para homen 40 - o "objeto e fim de nossa existência." 41

A Expiação Possibilitou que O Propósito da Criação Fosse Cumprido

  1. A Criação requereu a Queda. A Queda requereu a Expiação. A Expiação possibilitou que o propósito da Criação fosse cumprido. Vida eterna, possibilitada pela Expiação, é o propósito supremo da Criação. Fraseando essa declaração na forma negativa, se famílias não fossem seladas em templos sagrados, a Terra inteira seria completamente desperdiçada. 42

  1. Os propósitos da Criação, da Queda, e da Expiação todos se convergem naquela obra sagrada feita em templos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A terra foi criada e a Igreja restaurada para tornar possível o selamento de marido a mulher, filhos aos pais, mundos sem fim.

  1. Esta é a grande obra dos últimos dias, dos quais fazemos parte. É por isso que temos missionários, é por isso que temos templos - para trazer a plenitude de benções da Expiação aos filhos fiéis de Deus. É por isso que respondemos a nossos próprios chamados do Senhor. Ao compreendermos Sua Expiação voluntária, qualquer sentimento de nosso sacrifício fica completamente consumido pelo profundo sentimento de gratidão pelo privilégio de servi-lo.

  1. Gosto das palavras de Isaac Watts que capta o sentimento do amor do Salvador ao escrever "fosse todo o reino da natureza meu, ainda seria um presente pequeno demais. Amor tão assombroso, tão divino, requer minha alma, minha vida, meu tudo.

  1. Dei vida minha a Ele, vocês estão dando suas vidas a Ele. Juntos, estamos engajados em Sua obra sagrada. Amo-vos por isso, e, mais importante, ele vos ama por isso.

  1. E para cada um de vocês, Presidentes, eu gostaria de invocar uma benção apostólica. Que sejam verdadeiros discípulos do Senhor, banqueteando-vos em Suas palavras, e aplicando os seus ensinamentos em suas vidas. Abençôo-vos e suas famílias com segurança e saúde e seu serviço, de sucesso em suas responsabilidades sagradas.

  1. E Como um dos "testemunhos especiais do nome de Cristo em todo o mundo," 43 eu testifico que Ele é o Filho do Deus vivo. Jesus é o Cristo - nosso Redentor e Salvador que expia por nós. Esta é a Sua Igreja, restaurada para abençoar os filhos de Deus e para preparar o mundo para a Segunda Vinda do Senhor. Assim testifico, no nome sagrado de Jesus Cristo, amém

Notas de rodapé

1. Jacó 4:12.

2. O relacionamento deste componentes se acham ligados em várias escrituras, tais como: Alma 18:34–39; Morm. 9:12; D&C 20:17–24.

3. Eles foram criados como seres amortais—“sem mortalidade”—não sujeitos a morte nesse momento.

4. Vê Alma 12:21–23. 5. 2 Né. 2:23. 6. Vê Gen. 1:28; Moisés 2:28. 7. 2 Né. 2:25.

8. Devemos nos lembrar de que Deus perdoou a Adão e Eva por sua transgressão (Vê Mosias 6:53).

9. Tais como plaquetas and trombin.

10. Eliza R. Snow, “O My Father,” Hymns, no. 292. 11. Moisés 5:5. 12. Lev. 17:11. 13. Alma 42:8.

14. 1 Cor. 15:22; vê também Mosiah 16:7–8.

15. Vê 2 Né. 2:7; também “Behold the Great Redeemer Die,” Hymns, no. 191. 16. Vê Lucas 13:32. 17. 1 Cor. 15:50–53.

18. Tais como Espanhol, Português, Francês, Italiano, e Alemão.

19. Podemos supor que se um indivíduo se qualifica para as benções da Expiação (por meio de obediência aos princípios e ordenanças do evangelho), Jesus irá "cobrir" da vista do Pai as nossas transgressões passadas.

20. 2 Né. 1:15. 21. Morm. 5:11; Alma 5:33; Alma 34:16.

22. Vê Lev. 5:18; Lev. 27:26. 23. Vê Lev. 9:18. 24. Vê Ex. 12:46; Num. 9:12. 25. Vê Lev. 16:10. 26. Vê João 19:31–33. 27. Vê Rom. 5:11.

28. Atonement=24; mais atone, atoning, or atoned=8; mais atoneth=3; total 35 vezes.

29. Vê 2 Né. 9:7; 2 Né. 25:16; Alma 34:10, 12, 14. 30 Vê Heb. 10:10. 31. Vê D&C 76:24; Moisés 1:33.

32. Vê João 3:16. 33. D&C 18:11. 34. Vê Lucas 22:44; D&C 19:18. 35 Vê Matt. 27:29; Marcos 15:17; João 19:2, 5.

36. 3 Né. 9:16; Vê também; D&C 6:21; D&C 10:57; D&C 11:29; D&C 39:3; D&C 45:8; D&C 133:66. 37. João19:28.

38. Marcos 14:36. A palavra Abba é significante. Ab significa “pai”; Abba é uma forma íntima dessa palavra. A palavra Portuguesa que chega ser mais semelhante é "paizinho."

39. Séculos depois, o Senhor revelou para Joseph Smith os sentimentos mais íntimos dessa experiência. Lemos este registro em Doutrina e Convênios 19.

40. Vê D&C 14:7.

41. Bruce R. McConkie, The Promised Messiah (1978), 568.

42. Vê D&C 2:3; D&C 138:48.

43. D&C 107:23.


Perguntas do Discurso do Elder Russell M. Nelson do Quorum dos Doze - A Expiação


1- Porque estudar a Expiação? Quais os outros dois componentes do Plano de Salvação? Parágrafos 1-3

2- O que foi a criação e suas características? Parágrafo 4

3- Qual a razão da Queda? Parágrafos 5-9

4- No que consiste a Criação Mortal? Parágrafos 5-9

5- Quais as mudanças ocorridas e que a elas o corpo estaria sujeito? Parágrafos 5-9

6- Que poder Deus deu ao corpo físico para reagir as doenças? Parágrafos 5-9

7- Qual é o papel do sangue e da circulação do sangue na vida do homem? Parágrafos 5-9

8- Quais as três peculiaridades do período de provação que habilitam o progresso do plano de Deus? Parágrafos 5-9

9- A expiação de Cristo deu origem a qual Criação? Parágrafo 10

10- Como nossos corpos físicos seriam ou foram aperfeiçoados? Parágrafo 10

11- O que o derramamento do sangue do Filho de Deus provocou em nossos corpos mortais? Parágrafo 10

12- Explique o que é Expiação infinita? Parágrafos 22-24

13- Explique o significado da expiação? Parágrafos 11-21

14- Explique o ato da Expiação? Parágrafos 25-31

15-Explique como a expiação possibilitou que o propósito da criação fosse cumprido? Parágrafos 32-38

16- Qual o seu sentimento e entendimento de todo este discurso e qual parte dele tocou o seu coração?

17- Como aplicar este discurso em sua vida e em suas aulas neste ano letivo?

18- Como as palavras abraçar, perdoar, estar juntos eternamente, ser perdoado, receber o abraço íntimo de Deus tem novo significado depois de estudar o discurso? O que fazer para que você, toda a sua família sejam perdoados, purificados e recebam nos seus o abraço do Pai? Porque o Senhor escolheu uma palavra que significa abraçar, estar unidos, perdoados, para representar o seu sacrifício e missão? Como aplicar isto em sua vida?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Semana 2 - Seu propósito como Filho (a) do Pai Celestial

REFLITA:

Quem você é? O que você é?
Quem você pode vir a ser? O que você pode vir a ser?


Seu futuro é muito promissor...

Você faz parte de uma geração escolhida e especial, com grandes esperanças!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Leia, pondere e ore!

Estude este discurso e entregue um relatório citando os principais pontos e como os ensinamentos aqui citados podem ajudá-lo no decorrer deste ano e em sua juventude.


Grandes Esperanças

Presidente Thomas S. Monson
Serão do SEI para Jovens Adultos • 11 de janeiro de 2009 • Universidade Brigham Young

Presidente Thomas S. Monson

Meus queridos jovens amigos, o espírito que permeia esta reunião aqui no Marriott Center (no campus da Universidade Brigham Young) e em centenas de outros lugares espalhados por todo o mundo é reflexo de sua força, devoção e virtude. Sinto-me extremamente grato por estar com vocês esta noite. Vocês me fazem lembrar das palavras do poeta Henry Wadsworth Longfellow:

Quão bela é a juventude! Quão radiante,
Com suas ilusões, aspirações, sonhos!
Livro de Inícios, História sem Fim;
Cada menina, uma heroína, cada homem, um amigo!1

Além da presença de cada um de vocês, tenho o prazer da companhia de membros da minha família hoje.

Reli recentemente uma de minhas obras favoritas, escrita por Charles Dickens, que se chama As Grandes Esperanças. Vocês que já leram esse clássico devem lembrar que Dickens conta a história de um menino chamado Philip Pirrip, mais conhecido como “Pip”. O pequeno Pip era órfão e não se lembrava de já ter visto a própria mãe nem o pai. Ele desejava as mesmas coisas que os outros meninos desejam. Desejava do fundo do coração ser instruído; queria ser um cavalheiro; queria ser menos ignorante; mas todas as suas ambições e esperanças pareciam fadadas ao fracasso, até que certo dia um advogado de Londres, chamado Jaggers, foi procurar o pequeno Pip e lhe disse que um benfeitor desconhecido tinha deixado uma fortuna para ele e que Pip era “um rapaz de futuro muito promissor”.2

Hoje, ao olhar para vocês e ver quem são e o que são, e quem e o que vocês podem vir a ser, eu lhes digo o mesmo que o advogado disse a Pip: Seu futuro é muito promissor—não por causa de algum benfeitor misterioso, mas graças a um benfeitor conhecido — o Pai Celestial —, e de vocês se esperam muitas grandes coisas.

Preparar-se para a Corrida da Vida

Muitos de vocês aqui presentes estão terminando seus estudos formais. (Teremos um momento para comemorar isso.) Outros ainda têm mais períodos de preparação acadêmica pela frente. Cada um de vocês está no que poderíamos chamar de “a corrida da vida”.

O autor do livro de Eclesiastes escreveu: “Não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha”(Eclesiastes 9:11), mas daquele que persevera até o fim. A corrida da vida é tão importante, o prêmio tão valioso, que muita ênfase precisa ser dada a preparar-se devida e meticulosamente.

Quando analisamos a natureza eterna de nossas escolhas, a preparação é um fator essencial em nossa vida. Dia virá em que nos lembraremos de nosso período de preparação e ficaremos felizes por termo-nos esforçado como devíamos.

Há muitos anos, antes de ser chamado para o Quórum dos Doze, tive a oportunidade de falar em uma convenção empresarial, em Dallas, Texas, que é conhecida como a “cidade das igrejas”. Depois da convenção, fiz um passeio turístico de ônibus pela área residencial nobre da cidade. Ao passarmos pelas belas igrejas, nosso motorista comentava: “À esquerda, vemos a Igreja Metodista” ou “Ali, à direita, fica a Catedral Católica”. Ao passarmos por um belo edifício de tijolos vermelhos, no alto de um morro, o motorista informou-nos: “Ali naquele edifício é onde os mórmons se reúnem”.

Uma senhora no fundo do ônibus perguntou: “Motorista, pode dizer-nos algo sobre os mórmons?” Ele parou o ônibus no acostamento, virou-se em seu banco e respondeu: “Senhora, tudo o que sei dos mórmons é que eles se reúnem naquele edifício de tijolos vermelhos. Tem alguém no ônibus que sabe alguma coisa dos mórmons?”

Passei os olhos pelo rosto de cada pessoa, procurando algum sinal de reconhecimento, algum desejo de dizer algo. Não vi sinal algum. Então, dei-me conta de como é verdadeira a afirmação: “Quando chega a hora de decidir-se e agir, não há mais tempo para se preparar”. Nos quinze minutos que se seguiram, tive o privilégio de explicar o que Pedro chamou de “a razão da esperança que há em vós” (I Pedro 3:15). Naquela ocasião, passei a dar muito mais valor à importância da preparação.

Na verdade, meus jovens amigos, seu período de preparação não começou no dia em que vocês assistiram à primeira aula na faculdade. Começou muito antes de vocês virem para a mortalidade, quando vivíamos como filhos espirituais do Pai Celestial. Sinto-me imensamente grato por, em Sua sabedoria, Ele ter deixado registrado, no livro de Abraão algo a respeito dessa existência:

“Ora, o Senhor mostrara a mim, Abraão, as inteligências que foram organizadas antes de o mundo existir; e entre todas essas havia muitas das nobres e grandes;

E Deus viu que essas almas eram boas; e ele estava no meio delas e disse: A estes farei meus governantes; pois ele se encontrava entre aqueles que eram espíritos e viu que eles eram bons; e disse-me: Abraão, tu és um deles; foste escolhido antes de nasceres.

E estava entre eles um que era semelhante a Deus; e ele disse aos que se achavam com ele: Desceremos, pois há espaço lá, e tomaremos destes materiais e faremos uma terra onde estes possam habitar;

E assim os provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes ordenar;

E os que guardarem seu primeiro estado receberão um acréscimo; e os que não guardarem seu primeiro estado não terão glória no mesmo reino que aqueles que guardarem seu primeiro estado; e os que guardarem seu segundo estado terão um acréscimo de glória sobre sua cabeça para todo o sempre” (Abraão 3:22–26).

Depois, graças à sabedoria do Pai Celestial, nascemos na mortalidade e fomos recebidos por uma família amorosa.

Quero que saibam o quanto seus familiares oram por vocês. Eles se preocupam com vocês. Desejam saber como vocês estão se saindo. Eles os amam muito! Não os decepcionem.

O Senhor nos diz em Doutrina e Convênios que durante os primeiros oito anos de nossa vida, a Satanás não é dado poder para tentar-nos, pois somos criancinhas (ver D&C 29:46–47). Tivemos uma vantagem de oito anos em relação a Lúcifer.

Essa informação foi dada pelo Senhor ao Profeta Joseph, nos idos de 1830. Em nossos dias, um renomado cientista social, o Dr. Glenn Doman, que com quase toda certeza nunca ouviu essa escritura, com suas pesquisas chegou à conclusão de que “a criança recém-nascida é uma duplicata quase exata de [um] computador, embora superior a ele em quase todos os aspectos.

O que for colocado no cérebro de uma criança nos primeiros oito anos de sua vida, provavelmente ficará lá para sempre. Se colocarmos informações erradas em seu cérebro durante esse período, será extremamente difícil apagá-las”. Ele acredita que a fase mais receptiva da vida humana é a idade de dois ou três anos.3

Vocês podem perguntar: “Por que o Presidente Monson está frisando isso? Para nós, o período de aprendizado dos primeiros oito anos de vida já se passou há muito tempo!” Mas vocês, meus irmãos e irmãs, vão ser pais um dia, e também é bom que frisem bem a importância desse primeiro período de oito anos para seus filhos e para as futuras gerações de descendentes seus.

Quando penso em algumas das coisas que sem dúvida fizemos quando crianças, adolescentes e jovens adultos, creio que às vezes é de admirar que nossos pais tenham sobrevivido… ainda mais espantoso é que tenham conservado a sanidade mental. Uma mulher que estava enfrentando uma manhã muito difícil tentando manter seus filhos sob controle sentiu que estava a ponto de perder a sanidade.

Seu filhinho Matthew se achegou a ela e disse, todo feliz: “Mãe, sabe aquele vaso que sua avó deu para sua mãe, e que ela deu para você, e que você está sempre preocupada que eu acabe quebrando?”

Ela disse: “Sei, Matthew”

“Bem”, disse ele, “não precisa mais se preocupar!”

Preparação Acadêmica

Vocês, meus irmãos e irmãs, entraram agora em outro grande período de preparação para se qualificarem para a corrida da vida. Estou falando da preparação acadêmica. Ela é importante porque é por meio dela que aprendemos as lições que nos ajudarão a enfrentar os desafios do mundo em constante mutação em que vivemos.

Há apenas algumas gerações, se alguém se candidatasse para um cargo de responsabilidade no mundo empresarial, um diretor de departamento pessoal provavelmente lhe diria: “Está disposto a trabalhar arduamente? Você é saudável?” E se a resposta a essas perguntas fosse “Sim”, é provável que fosse contratado.

Isso, é claro, não acontece hoje. Supondo que sua proposta, geralmente enviada pela Internet, seja escolhida e vocês sejam chamados para uma entrevista, o moderno diretor de recursos humanos faria perguntas assim: Que diplomas você tem? Que tipo de contribuição pode dar a nossa empresa? Que programas de computador você domina?

Esforço

Há muitos anos, tive a oportunidade de dar aulas na universidade, e lembro-me de que alguns alunos pareciam saber onde queriam chegar. Eram aplicados, tinham objetivos e metas e se esforçavam para alcançá-los. Outros alunos pareciam totalmente desinteressados. Pareciam estar flutuando no mar do acaso, com ondas de fracasso ameaçando tragá-los. Primeiro se tornavam preguiçosos, depois desanimados e então indiferentes… e acabavam desistindo dos estudos.

Um dos alunos que desistiu dos estudos voltou para casa e disse para a mãe: “Mãe, larguei a faculdade. Vou abrir meu próprio caminho no mundo”. Fez as malas e saiu para enfrentar a vida de cabeça. Depois de enfrentar a vida por três semanas, ligou para a mãe. “Mãe”, disse ele, “lembra que você me disse quando saí de casa que se eu largasse a escola não conseguiria arrumar emprego? Bem, você estava errada. Saí pelo mundo há apenas três semanas, e já tive seis empregos!”

Em sua busca pela excelência, é preciso esforçar-se de verdade. Lembrem-se: “O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (II Coríntios 9:6).

A vida é um mar no qual os orgulhosos são humilhados, os que fogem do trabalho são expostos e os líderes se revelam. Para navegá-lo em segurança e chegar ao porto desejado, vocês precisam manter suas cartas náuticas atualizadas e à mão. Precisam aprender com a experiência dos outros, defender seus princípios, ampliar seus interesses, compreender os direitos dos outros de navegar no mesmo mar e ser confiáveis no cumprimento de seus deveres.

Seu empenho na escola terá um efeito extraordinário nas oportunidades que terão depois que terminarem os estudos. Enquanto se esforçam para conseguir boas notas, não subestimem a importância de realmente aprenderem a pensar. Henry Ford, o grande industrial, disse: “O homem instruído não é aquele cuja memória é condicionada a guardar algumas datas históricas, mas, sim, aquele que é capaz de realizar coisas. O homem que não pensa não é instruído, por mais diplomas universitários que tenha. Pensar é o trabalho mais árduo que há, e esse é provavelmente o motivo pelo qual existem tão poucos pensadores”.4

Preparação Espiritual

Maior que nosso período de preparação acadêmica é a questão da preparação espiritual. Precisamos adquirir nosso próprio testemunho do evangelho de Jesus Cristo, que será uma âncora para nossa alma.

Nesse período questionador e incerto da vida, alguns podem perguntar, como fez Pilatos, o governador da Judéia, na época de Cristo: O “que é a verdade?” (João 18 :38). Novamente procuramos orientação nas revelações:

“E aquilo que não edifica não é de Deus e é trevas.

Aquilo que é de Deus é luz” (D&C 50 :23–24).

Milhares de almas sinceras que buscam a verdade continuam a confrontar essa dúvida pungente, que estava na mente de Joseph Smith quando pesquisava as declarações das igrejas de sua comunidade a respeito de quem estava certo e quem estava errado. Joseph disse:

“Em meio a essa guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem, dentre todos esses grupos está certo, ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo? (…)

Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus” (Joseph Smith—História 1:10 13).

Ele orou. A melhor descrição dos resultados dessa oração estão nas próprias palavras de Joseph. Vocês as conhecem: “Vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro—Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!” (Joseph Smith—História 1:17). Joseph ouviu e aprendeu. Sua pergunta tinha sido respondida.

Para aqueles que buscam humildemente, não há necessidade de seguir às escuras, aos tropeços, pelo caminho que conduz à verdade. Ele foi bem demarcado pelo Pai Celestial. Precisamos primeiro ter o desejo de saber por nós mesmos. Precisamos estudar; precisamos orar; precisamos fazer a vontade do Pai; então, conheceremos a verdade, e ela nos libertará. Aqueles que buscam humildemente são favorecidos por Deus, deixo-lhes essa promessa. Pensem nisso.

Lembrem-se de que a dúvida e a fé não podem coexistir na mente, porque uma afasta a outra. A dúvida destrói, ao passo que a fé completa. Uma atitude de fé nos leva para mais perto de Deus e Seus propósitos.

O Presidente David O. McKay, frequentemente citava: “A existência do homem é apenas uma prova para saber se ele concentrará seus esforços, sua mente, sua alma nas coisas que contribuem para o conforto e a satisfação de sua natureza física ou se dedicará a vida à busca de qualidades espirituais”.5

A fé implica confiança total na palavra de nosso Criador, e até na dependência dela.

Se tiverem dúvidas, sigam o conselho do Presidente Stephen L. Richards, que foi conselheiro na Primeira Presidência: “Simplesmente digam a esses pensamentos céticos, perturbadores e rebeldes: ‘eu me proponho a permanecer com minha fé, com a fé que meu povo professa. Sei que nela há felicidade e alegria, e proíbo vocês, pensamentos agnósticos e questionadores, de destruírem a casa da minha fé. Reconheço que não compreendo o processo da criação, mas aceito-a como fato. Admito que não posso explicar os milagres da Bíblia nem tento fazê-lo, mas aceito a palavra de Deus. Não estive com Joseph, mas acredito nele. Não adquiri minha fé por meio da ciência, e não permitirei que a ciência a destrua’”.6

A vocês, que se depararam com o fim do período de preparação acadêmica e iniciam a grande corrida da vida, gostaria de sugerir algumas coisas úteis para ajudá-los a alcançar seu futuro promissor, suas grandes esperanças.

Fugir das Armadilhas

Primeiro, fujam das armadilhas na pista. Evitem os desvios que vão privá-los de sua recompensa celeste. Vocês os reconhecerão, se quiserem. Eles trazem o rótulo: “Só uma vez não faz mal” ou “Meus pais são tão antiquados”.

Os maus hábitos também podem ser uma armadilha. Primeiro, podemos largá-los, se quisermos. Depois, queremos largá-los, se pudermos. John Dryden, um influente poeta inglês e dramaturgo do século dezessete disse:

“Os maus hábitos se juntam de modo invisível,
assim como os riachos se transformam em rios, e os rios correm para os mares”.7

Os bons hábitos, por outro lado, são os músculos da alma. Quanto mais os usamos, mais fortes ficam.

O Pai Celestial nos aconselhou a buscar “qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável” (Regras de Fé 1:13). A permissividade, a imoralidade, a pornografia e a pressão dos colegas fazem com que muitos sejam lançados no mar do pecado e esmagados contra os recifes cortantes das oportunidades perdidas, bênçãos revogadas e sonhos desfeitos.

Tudo o que lemos, ouvimos ou vemos deixa uma marca.

Fujam de tudo que se assemelhe à pornografia. Ela é perigosa e vicia. Se continuarem a ver pornografia, seu espírito e sua consciência perderão a sensibilidade.

Não tenham medo de sair de um cinema, de desligar a televisão nem de mudar a estação de rádio se o programa apresentado não estiver de acordo com os padrões do Pai Celestial. Em suma, se tiverem dúvidas se certo filme, livro ou outra forma de entretenimento é sadia, não vejam, não leiam, não participem.

Persistir nas Metas

Segundo, tomem cuidado para não começar com ímpeto e desanimar no final. Adoro a sabedoria que há neste poema de autor desconhecido. Não o considero uma obra-prima da literatura, mas vocês o entenderão:

Não largue a tarefa até terminar.
Esteja entre os poucos que ao fim vão chegar.
Honra, glória, poder e louvor
Em tempo serão do fiel vencedor.

Não largue a tarefa até terminar.
Trabalhe com empenho e alegria também,
Pois é do trabalho, empenho e alegria
Que vem a vitória ao final do dia.8

Esta fórmula é bem interessante: “O trabalho é que vence, não a mera intenção”. Uma atitude de trabalho resulta na capacidade de esforçar-se continuamente até atingir uma determinada meta.

Sempre gostei muito de esportes. Nunca me esqueço da exclamação de um comentarista ao narrar uma das grandes jogadas de Y. A. Title, um dos maiores jogadores profissionais de futebol americano. Ele disse:

“Essa é a jogada decisiva da partida. Title recebe a bola pelo centro, prepara-se para lançar, mas os jogadores do time adversário penetram o campo de ataque e partem para cima de Tittle, parece que é fim de jogo.

Êpa! Ainda não! Title consegue escapar e recuar. Ele prepara-se e lança a bola para o jogador além da linha de fundo marcar o touchdown!

Que persistência! Que virada eletrizante de Y. A. Title!”

No jogo da vida, muitas vezes é preciso persistir. A vida feliz não é anunciada em qualquer idade com rufar de tambores e trombetas. Ela se desenvolve ano a ano, pouco a pouco, até que, por fim, nos damos conta de que a temos. Ela é alcançada por um volume de trabalho realizado tão bem que podemos erguer a cabeça com segurança e encarar o mundo sem medo.

Vejam o exemplo de Cristóvão Colombo. Vejamos uma página do diário de sua primeira viagem. Dia após dia, esperavam encontrar terra, sem sucesso, ele simplesmente escrevia: “Hoje, continuamos a navegar”. 9 A perseverança traz grandes recompensas.

Ajudar os Outros

Terceiro, ajudem os outros na corrida da vida. Lembrem-se de que, quando você ajuda outro a subir a montanha, você mesmo chega um pouco mais perto do topo. Tente ver seu irmão da perspectiva correta. Certo homem disse: “Olhei para meu irmão pelo microscópio da crítica e disse: ‘Como meu irmão é grosseiro’. Depois, olhei para meu irmão pelo telescópio da zombaria, e disse: ‘Como meu irmão é pequeno’. Depois, olhei para o espelho da verdade e disse: ‘Como meu irmão se parece comigo’”.

A missão do Mestre caracterizava-se por uma atitude de amor. Ele deu visão aos cegos, fez os coxos andarem e deu vida aos mortos. Talvez, quando encararmos nosso Criador, Ele não nos pergunte: “Quantos cargos você teve”, mas, sim, “Quantas pessoas você ajudou?” Na verdade, não amamos o Senhor se não O servimos, servindo Seus filhos.

Buscar a Ajuda do Senhor

Quarto e último, busquem a ajuda do Senhor. As almas são preciosas, —tanto a sua como a minha. Foi nosso Pai Celestial que disse isso.

Lembrem-se de que não estamos sozinhos nesta grande corrida da vida. Temos direito à ajuda do Senhor. O Apóstolo Paulo disse aos hebreus:

“Deixemos todo o (…) pecado (…) e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,

olhando para [o exemplo de] Jesus, autor e consumador da fé” (Hebreus 12:1–2).

Antes de O termos como nosso companheiro, antes de ser possível tê-Lo como guia e segui-Lo, precisamos encontrá-Lo. Para encontrá-Lo, gostaria de sugerir que, antes de tudo, precisamos abrir espaço para Ele em nossa vida. Ele disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:20).

O médico e discípulo Lucas descreveu a cena da natividade: “E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lucas 2:7).

O Senhor convida a cada um de nós. Pensem nessas palavras do Senhor como se fossem dirigidas a vocês individualmente: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).

Ah, meus jovens irmãos e irmãs, abram espaço para o Senhor em sua casa e em seu coração, e Ele será seu companheiro. Ele estará a seu lado. Ele lhes ensinará o caminho da verdade. Com a ajuda do Senhor e com a preparação que mencionei, será possível seguirem adiante nesta corrida da vida e alcançarem seu futuro promissor, concretizarem suas grandes esperanças. Depois, no final de tudo, poderão dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (II Timóteo 4:7).

Agindo assim, receberão as bênçãos do céu. Aquele que percebe a queda de um pardal, a Sua própria maneira, reconhecerá nosso serviço.

Gostaria de contar-lhes uma experiência que ilustra essa certeza.

O irmão Edwin Q. Cannon Jr. (o “Ted”, como o chamamos), foi missionário na Alemanha, em 1938. Ele aprendeu a amar o povo dali e o serviu fielmente. Ao término de sua missão, voltou para casa em Salt Lake City. Casou-se e começou seu próprio negócio.

Quarenta anos se passaram. Um dia, o irmão Cannon foi até meu escritório e disse que estivera organizando suas fotografias da missão. (“Organizar”, bela palavra! Significa olhar todas, separar duas e guardar o resto!) Entre as fotografias que tinha guardado desde a época de sua missão, havia várias que ele não conseguia identificar especificamente. Toda vez que pretendera desfazer-se delas, tivera a impressão de que devia guardá-las, embora não soubesse por quê. Eram fotografias tiradas pelo irmão Cannon durante sua missão, quando servia em Stettin, Alemanha, e nelas via-se uma família: a mãe, o pai, uma garotinha e um menininho. Ele sabia que o sobrenome deles era Berndt, mas não lembrava mais nada. Ele disse que sabia que havia um Berndt que era líder da Igreja, na Alemanha, e ele pensou, embora considerasse remota essa possibilidade, que aquele Berndt teria alguma relação com a família Berndt que morava em Stettin e que aparecia nas fotografias. Antes de desfazer-se das fotos, ele achou que deveria consultar-me.

Eu disse ao irmão Cannon que em breve iria para Berlim, onde achava que veria Dieter Berndt, o líder da Igreja, eu mostraria as fotos a ele para ver se havia algum parentesco e se ele gostaria de ficar com elas. Havia também a possibilidade de eu ver a irmã do irmão Berndt, que era casada com Dietmar Matern, um presidente de estaca de Hamburgo.

O Senhor nem sequer me deixou chegar a Berlim antes de fazer com que Seus propósitos fossem cumpridos. Eu estava em Zurique, na Suíça, subindo no avião para Berlim, quando o próprio Dieter Berndt entrou no avião também. Ele sentou-se ao meu lado, e eu lhe disse que tinha umas fotografias antigas de pessoas com o sobrenome Berndt que moraram em Stettin. Entreguei-lhe as fotos e perguntei se conseguia identificar as pessoas das fotografias. Com os olhos fixos nas fotos, ele começou a chorar e disse: “Na época da guerra, nossa família morava em Stettin. Meu pai morreu quando uma bomba lançada pelos aliados atingiu a fábrica onde ele trabalhava. Pouco depois, os russos invadiram a Polônia e a região de Stettin. Minha mãe pegou minha irmã e eu, e fugiu do inimigo que avançava. Deixamos tudo que tínhamos para trás, inclusive todas as fotografias. Irmão Monson, eu sou o menino que aparece nessas fotografias, e minha irmã é a menina. O homem e a mulher são nossos queridos pais. Até hoje, eu não tinha nenhuma fotografia de nossa infância em Stettin nem de meu pai”.

Enxugando minhas próprias lágrimas, eu disse ao irmão Berndt que as fotografias eram dele. Ele as colocou com cuidado e carinho em sua pasta.

Na conferência geral seguinte, quando Dieter Berndt visitou Salt Lake City, ele visitou o irmão Edwin Cannon Jr. e sua esposa para agradecer-lhe pessoalmente por ter sido inspirado a guardar aquelas preciosas fotografias e por ter seguido essa inspiração durante quarenta anos.

William Cowper escreveu este poema:

Incompreensível é a mão de Deus
Que opera maravilhas;
Caminha sobre as águas
E da própria tempestade faz a Sua trilha. (…)

Seus atos com ciência vã não tentes desvendar.
Confie em Sua graça,
Que a austera provação
Trará as doces bênçãos da Divina Mão.10

Presto-lhes este testemunho: que Deus vive, que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, que Ele é nosso Irmão mais velho, Ele é nosso Redentor, Ele é nosso Salvador, Ele é a fonte de suas grandes esperanças de um futuro promissor.

Deixo-lhes minha bênção e expresso-lhes meu amor. Vocês são uma geração escolhida e especial, com grandes esperanças. Que o Pai Celestial os guie e abençoe sempre, e que vocês sempre se esforcem para alcançar esse futuro promissor, é minha oração, em nome de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

Notas

1. Henry Wadsworth Longfellow, Moritus Salutamus (1875), em The Complete Poetical Works of Longfellow (1922), p. 311.

2. Charles Dickens, Great Expectations (Nova York: Alfred A. Knopf, 1992), p. 130.

3. Citado por Glenn Doman em “Too Young to Read?” Life, 27 de novembro de 1964, p. 111; ver também p. 107.

4. Henry Ford e Samuel Crowther, My Life and Work (1922), p. 247.

5. David O. McKay, Conference Report, outubro de 1963, p. 89; ou Improvement Era, dezembro de 1963, p. 1096.

6. Stephen L. Richards, Conference Report, outubro de 1937, p. 39.

7. John Dryden, “Of the Pythagorean Philosophy” (1700), sobre um tema de Ovídio em Metamorfoses, volume XV, em The Poetical Works of Dryden (1950), p. 881.

8. “Stick to Your Task,” em Jack M. Lyon et al. (org.), Best-Loved Poems of the LDS People, (1996), pp. 255–256.

9. Ver Lillian Eichler Watson, ed., Light from Many Lamps (1979), p. 138.

10. William Cowper, “Light Shining out of Darkness,” Olney Hymns (1779), nº 35, em Masterpieces of Religious Verse, ed. James Dalton Morrison (1948), pp.10–11.

Semana 3 - Mateus 1 a 4

Leia os capítulos designados e também o manual do aluno. Após realize as atividades propostas:

Mateus 1

Estude Mat. 1:1-17 e responda:

  1. Qual a importância de conhecermos nossa genealogia? Que influências nossos antepassados têm sobre nós? Como conhecer as escolhas corretas e erradas deles podem ajudar-nos a ter uma vida em retidão?
  2. No versículo1 é enfatizado "Jesus: filho de Davi, filho de Abraão". Quem foi Davi? Quem foi Abraão? Sabendo quem eles foram, porque é tão importante que Cristo seja descendente de ambos? Cada um deles contribui em qual característica de Jesus?
Estude Mat. 1:18-25 e responda a atividade A do manual do Aluno, na pág. 10.

Mateus 2














Estude Mat. 2:1-12 e responda:

  1. Complete as atividades A , B e C do manual do aluno na pág. 11.
  2. Que presentes você daria hoje para Jesus? Faça uma relação de atitudes e coisas que você pode fazer para demonstrar seu amor, como por exemplo Ler as escrituras diariamente.




Mateus 3

Ver também a Tradução de Joseph Smith.

Estude o capítulo e responda as atividades A,B e C do manual do aluno na pág. 12.
  1. Observe a tríplice, ela é constituída de quais livros? Como a combinação tríplice se assemelha à Trindade? procure Trindade no GEE.
  2. Em Lectures on Faith lemos: "Observemos, portanto, que três coisas são necessárias para que qualquer ser racional e inteligente possa exercer fé em Deus para a vida e a salvação. A primeira é a noção de que Ele realmente existe. A segunda é uma ideia correta de Seu caráter, perfeições e atributos. A terceira é o conhecimento real de que o curso que seguimos na vida está de acordo com a vondade Dele"
  • Por que você precisa compreender a verdadeira natureza de Deus antes de poder exercer fé Nele "para a vida e salvação"?
  • Como você pode aumentar seu entendimento da verdadeira natureza de Deus?
  • leia João 17:3 e analise como ele se aplica a citação acima.
  • leia Alma 34:38 e descubra que relacionamento deve ter com os membros da Trindade. O que pode fazer agora para desenvolver esse relacionamento?